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Como organizar o seu orçamento financeiro de forma estratégica

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Muitas pessoas enfrentam dificuldades em administrar o próprio dinheiro, principalmente pela falta de conhecimento sobre educação financeira. Por isso, é fundamental aprender a organizar o orçamento financeiro de forma estratégica para sair do acúmulo de dívidas, pagamento de elevados juros e descontrole do orçamento.

Se organizar financeiramente é um desafio para muitos. Mas escapar dessa avalanche de problemas e garantir sua tranquilidade é mais simples do que parece. Para isso, o caminho mais seguro é adotar um bom planejamento financeiro.

O que é orçamento financeiro?

Apesar dos termos orçamento e planejamento financeiro se complementarem, elas possuem algumas diferenças. 

O orçamento é uma previsão de como será a sua vida financeira durante o mês. É um planejamento de quanto você vai gastar e receber no período. Essa parte é quando coloca na ponta do lápis o valor do aluguel, da luz, água e gás, entre outros.

É claro que em certos momentos pode haver algumas contas “instáveis”, ou seja, o valor que você programou no mês pode ser ultrapassado. Por isso, é importante manter um controle financeiro para não ter surpresas no orçamento financeiro. 

É necessário que o orçamento seja realizado todo mês. O orçamento do mês seguinte deve ser montado no final do mês anterior. E deve ser acompanhado pelo menos uma vez por semana.

O que é planejamento financeiro?

É no planejamento financeiro que entram seus objetivos para serem realizados em curto, médio e longo prazo. É quando você consegue projetar os seus gastos e incluir nele os seus sonhos, como gastos com viagens, lazer, compras, etc.

Inclui também o levantamento completo de dívidas e o balanço patrimonial (que é a lista de todos os bens). O ideal é que seja realizado no fim ou no início de um ano, sendo visualizado uma vez por mês para acompanhamento e eventuais alterações.

Como organizar o seu orçamento financeiro de forma estratégica

Levante todas as suas receitas

Checar as receitas pode parecer algo simples, afinal, basta anotar qual é o seu salário e observar se você recebe algum outro rendimento, como um aluguel ou pagamentos de trabalhos freelancers.

No entanto, algumas pessoas não sabem dizer exatamente qual é seu salário líquido, isto é, o dinheiro que pinga na conta descontados de impostos, plano de saúde, etc. Saber seu salário exato, até os centavos, é essencial para manter as contas sob controle.

  • Salário Líquido: para calcular seu salário líquido, não considere os descontos não obrigatórios. Subtraia somente descontos obrigatórios (INSS, IRRF);
  • Descontos em Folha: são eles consignados, plano de saúde ou previdência privada, nesse caso, desconsidere-os. Seu salário líquido deve ser o que você receberia caso não tivesse esses descontos;
  • Receita Variável: para ter uma boa previsão financeira, o ideal é você considerar um valor que seja seguro de acontecer. Ou seja, um valor que você pode contar para o orçamento mensal;
  • Receitas não mensais: estas são como bônus, PLR ou até mesmo 13º, esse é o espaço para elas. 

Levante todos os seus gastos

Observe os gastos que você teve no período dos últimos três meses para checar com precisão quais contas estão sempre ali e ter uma ideia de quanto você costuma gastar com despesas variáveis, como restaurantes, bares, viagens e roupas.

Separe em blocos:

  • Despesas fixas: São aquelas que temos todo mês, sem prazo para acabar, como por exemplo: aluguel, condomínio, água, luz, TV, internet, assinatura, taxas e tarifas, impostos como IPTU e IPVA, seguros, academia, cursos, entre outras;
  • Despesas variáveis: São aquelas despesas do dia a dia como: mercado, açougue, padaria, despesas, combustível, aplicativo de transporte, delivery, restaurante, estética, farmácia, etc;
  • Dívidas: Entram todos os compromissos mensais que você tem como: financiamentos, empréstimos, compras parceladas no cartão de crédito ou fora dele;
  • Investimentos: São investimentos que você faz mensalmente, como por exemplo: poupança, título de capitalização, previdência privada, incluindo consórcio e financiamento imobiliário. Além disso, caso você já tenha algum valor aplicado, algum tipo de reserva acumulada ou algum patrimônio, também entram aqui.


Com as receitas e despesas em mãos, você pode verificar se falta ou sobra dinheiro no fim do mês! Após isso, você pode adotar uma estratégia para manter o controle do seu dinheiro.

Conheça o método 50/30/20

O método 50/30/20 serve para você separar seus gastos em uma divisão bem mais simples e eficiente.

  • Necessidades: 50% da sua renda deve ser utilizada para bancar seus gastos fixos e essenciais;
  • Desejos: 30% da sua renda deve representar suas despesas variáveis;
  • Objetivos financeiros: 20% da renda deve ser destinada a prioridades financeiras, ou seja, para reserva de emergência e outros investimentos para a realização de metas, como aposentadoria, viagem, compra de imóvel, etc.

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