Benchmark: é como uma régua de medida usada para comparar o desempenho de um investimento em relação a um padrão de referência. É como uma linha de base que ajuda a avaliar se um investimento está superando ou ficando aquém de um ponto de comparação estabelecido. É útil para investidores analisarem se seu portfólio está performando bem em relação ao mercado.
Boletim Focus: é um relatório semanal produzido pelo Banco Central do Brasil que reúne as projeções de diversos economistas do mercado financeiro sobre indicadores econômicos, como taxa de juros, inflação e crescimento do PIB. É uma importante ferramenta para acompanhar as expectativas do mercado e auxiliar na tomada de decisões de investimentos.
CDB: Certificado de Depósito Bancário é uma forma de investimento oferecida pelos bancos. É como se você emprestasse dinheiro ao banco por um determinado período e, em troca, ele te paga juros. É uma opção segura e acessível para fazer seu dinheiro render mais.
CDI: A taxa CDI é um indicador utilizado no mercado financeiro que reflete a média diária dos juros praticados em empréstimos entre os bancos. Ela serve como referência para diversas aplicações financeiras, como investimentos em renda fixa. Basicamente, é uma taxa utilizada para calcular o rendimento de investimentos conservadores.
Curva de juros futuros ou yield curve: A curva de juros futuros é um gráfico que mostra a relação entre prazos e taxas de juros esperadas no futuro para um determinado mercado. Ela nos ajuda a entender as expectativas do mercado em relação aos juros e pode indicar se os investidores esperam taxas de juros mais altas ou mais baixas no futuro. É como uma “previsão” dos juros futuros baseada nas negociações de contratos futuros.
Cotas de fundo de investimentos: são partes do patrimônio total do fundo que são divididas entre os investidores. Cada cota representa uma fração do fundo e pode ser comprada ou vendida. Os retornos do investimento são distribuídos de acordo com a quantidade de cotas que cada investidor possui.
CVM: (Comissão de Valores Mobiliários) é um órgão regulador do mercado financeiro no Brasil. Ela tem a função de fiscalizar, normatizar e desenvolver atividades relacionadas a valores mobiliários, como ações e títulos. Em resumo, a CVM é responsável por garantir a segurança e transparência nas operações realizadas no mercado de investimentos.
Debêntures: são títulos de dívida emitidos por empresas para captar recursos. Ao investir em debêntures, você está emprestando dinheiro à empresa em troca de juros pré-acordados. É como se você emprestasse dinheiro para receber uma renda extra e, depois de um tempo, a empresa devolvesse o valor emprestado.
FGC: O Fundo Garantidor de Créditos, é uma entidade que protege os investidores em caso de falência de uma instituição financeira. Ele assegura até R$ 250.000 por CPF ou CNPJ, por instituição, para cada tipo de investimento (como conta corrente, poupança, CDB, entre outros). Em resumo, é uma espécie de “seguro” para proteger o seu dinheiro investido.
Fundos de investimentos: são veículos que reúnem dinheiro de várias pessoas para investir em conjunto. Um gestor profissional administra o dinheiro do fundo e decide onde investir, buscando retornos financeiros. É como juntar dinheiro com amigos para comprar ações, mas com um especialista tomando as decisões.
Ibovespa: é o principal índice de ações da bolsa de valores brasileira, chamada B3. Ele representa a média do desempenho das ações das empresas mais negociadas no mercado. Se o Ibovespa sobe, significa que a maioria das ações está valorizando, e se ele cai, significa que a maioria das ações está desvalorizando.
IGPM: Índice Geral de Preços do Mercado é um indicador econômico que mede a variação média dos preços de uma cesta de produtos e serviços ao longo do tempo. Ele é utilizado como referência para reajustes de aluguéis e contratos, sendo um importante índice para acompanhar a inflação e tomar decisões de investimentos. Em resumo, o IGPM é um termômetro que mostra se os preços estão subindo ou descendo no mercado. A diferença entre o IGPM e o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) está na abrangência dos produtos e serviços considerados: o IGPM inclui também preços de atacado, enquanto o IPCA foca nos preços ao consumidor final.
Índice de Basileia: é uma medida que indica a saúde financeira de um banco. Ele relaciona o capital próprio do banco com o total de riscos assumidos, como empréstimos e investimentos. Quanto maior o índice, mais seguro é o banco, pois possui uma maior reserva de capital em relação aos seus riscos.
Índice de mobilização: é uma medida que indica a capacidade de uma empresa converter seus ativos em dinheiro rapidamente. Quanto maior o índice, mais eficiente é a empresa em transformar seus ativos em recursos disponíveis para uso imediato. É como medir a velocidade com que uma empresa pode transformar suas coisas em dinheiro.
IOF: Imposto sobre Operações Financeiras é uma taxa aplicada pelo governo sobre certas transações financeiras, como compras no exterior, empréstimos e operações de câmbio. Ele funciona como uma forma de arrecadação para o governo e tem o objetivo de controlar e regular essas operações.
IPCA: Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, é uma medida que acompanha a variação média dos preços de produtos e serviços consumidos pelas famílias brasileiras. Ele é utilizado como referência para calcular a inflação no país, sendo importante para ajustar investimentos e rendimentos financeiros ao poder de compra real ao longo do tempo. O IPCA foca nos preços ao consumidor final.
Investidor qualificado: Um investidor qualificado é alguém com conhecimentos e experiência suficientes para investir em certos produtos financeiros mais complexos e arriscados. Para ser considerado qualificado, uma pessoa precisa possuir pelo menos 1 milhão de reais em aplicações financeiras ou ter certificações profissionais específicas. Isso ajuda a proteger investidores menos experientes de riscos elevados.
LC: (Letra de Câmbio) é um tipo de investimento emitido por financeiras. Funciona como um empréstimo, onde você empresta dinheiro para a financeira e ela te paga juros em troca. É uma alternativa de investimento de renda fixa, com prazo e rentabilidade previamente estabelecidos.
LCA: (Letra de Crédito do Agronegócio) é um investimento de renda fixa emitido por instituições financeiras para financiar o setor agrícola. É como emprestar dinheiro para o agronegócio e receber juros em troca. É seguro porque possui a garantia do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) e é uma opção interessante para quem busca rentabilidade com baixo risco.
LCI: significa Letra de Crédito Imobiliário. É um investimento de renda fixa emitido por instituições financeiras para captar recursos destinados ao financiamento do setor imobiliário. Ao investir em LCI, você empresta dinheiro para o banco e, em troca, recebe juros e a garantia de que seu investimento está lastreado em créditos imobiliários.
Liquidez: é a facilidade com que um ativo pode ser convertido em dinheiro sem perdas significativas de valor. É como “quão rápido e fácil você pode transformar um investimento em dinheiro”. Ativos mais líquidos podem ser vendidos rapidamente a preços próximos ao seu valor de mercado, enquanto ativos menos líquidos podem levar mais tempo para serem vendidos ou resultar em perdas maiores.
Marcação a mercado: é o processo de atualizar o valor de um investimento com base no preço atual de mercado. É como verificar o preço de um item no mercado hoje em comparação com o que você pagou por ele no passado. Se o preço subiu, o valor do investimento aumenta; se o preço caiu, o valor do investimento diminui. É uma forma de acompanhar as mudanças no valor dos ativos ao longo do tempo.
Mercado secundário: é onde as pessoas compram e vendem ativos financeiros que já existem, como ações e títulos, em vez de comprar diretamente da empresa ou governo. É como uma feira de trocas, onde os investidores negociam entre si, permitindo que os investimentos sejam convertidos em dinheiro mais facilmente e oferecendo a possibilidade de comprar ativos de outras pessoas.
Perfil de investidor: é um termo que descreve a maneira como uma pessoa se sente em relação ao risco e seus objetivos financeiros. Existem três principais perfis: conservador (prefere investimentos de baixo risco), moderado (busca um equilíbrio entre risco e retorno) e agressivo (disposto a correr mais riscos em busca de retornos maiores). É importante conhecer seu perfil para tomar decisões de investimento adequadas.
Rating: é uma avaliação de crédito que indica o risco de investir em determinado emissor, seja ele um país, uma empresa ou um título. As classificações mais comuns são: AAA (muito baixo risco), BBB (risco médio) e CCC (risco elevado), sendo que quanto menor a letra, maior o risco de crédito associado ao investimento.
Renda fixa: é um tipo de investimento onde você empresta dinheiro para um emissor, como o governo ou uma empresa, e recebe uma taxa de juros fixa em troca. É como se você emprestasse dinheiro e recebesse uma renda mensal previsível. É uma opção mais estável e segura, ideal para quem busca menos riscos e retorno garantido.
Renda variável: é um tipo de investimento onde os retornos não são fixos, podendo variar de acordo com o desempenho do ativo no mercado. Ao investir em renda variável, você está sujeito a ganhos ou perdas, pois o valor dos ativos pode flutuar de acordo com diversos fatores econômicos e políticos. É como andar em uma montanha-russa financeira, com altos e baixos.
Taxa de administração: é uma porcentagem anual cobrada pelo gestor do fundo de investimentos para administrar e gerir os investimentos em seu nome. Ela é descontada dos rendimentos do fundo e pode variar de acordo com o tipo de fundo e a instituição financeira. Quanto maior a taxa de administração, menor será o retorno líquido para o investidor.
Taxa de custódia da B3: é uma taxa cobrada para guardar seus investimentos. É como uma taxa de manutenção que você paga para que a B3 cuide dos seus ativos financeiros, como ações e títulos. É importante verificar essa taxa ao investir, pois ela pode impactar seus rendimentos.
Taxa de entrada e saída: a taxa de entrada é o custo que você paga ao investir em um fundo, geralmente expressa como uma porcentagem do valor que você está investindo. A taxa de saída é o custo que você paga ao resgatar seu investimento do fundo, também normalmente expressa como uma porcentagem. Essas taxas ajudam a cobrir os custos de administração do fundo, mas é importante considerá-las ao decidir investir ou resgatar.
Taxa de performance: é uma remuneração adicional que o gestor recebe quando o fundo de investimentos supera um determinado benchmark ou índice de referência. É como uma bonificação pelo bom desempenho do gestor na busca de retornos acima da média. Se o fundo não superar o benchmark, essa taxa não é cobrada.
Taxa TR ou Taxa Referencial: é um índice utilizado para atualizar valores e calcular rendimentos de investimentos. Ela já foi baseada na Taxa Selic no passado, mas atualmente ela é determinada pelo mercado, por meio da negociação de títulos públicos federais, como o LFT (Letra Financeira do Tesouro), que seguem uma taxa conhecida como DI (Depósito Interbancário). Sendo assim, a TR é um indicador utilizado para atualização monetária em investimentos como a poupança e alguns títulos de renda fixa, mas não reflete diretamente a variação da Taxa Selic.
Taxa Selic: A taxa Selic é a taxa básica de juros da economia brasileira. Ela é definida pelo Banco Central e influencia os juros cobrados em empréstimos e investimentos. Quando a Selic sobe, os juros ficam mais altos, o que pode desacelerar a economia, e quando ela cai, os juros tendem a diminuir, estimulando a atividade econômica.
Tesouro Direto: é um programa do governo que permite que pessoas invistam em títulos públicos. Funciona assim: você empresta dinheiro ao governo e ele te paga juros ao longo do tempo. É uma forma segura e acessível de investimento, pois você pode começar com pouco dinheiro e tem opções de diferentes prazos e rentabilidades.
Títulos incentivados: são investimentos que recebem benefícios fiscais do governo, visando estimular determinados setores da economia, como infraestrutura ou energia renovável. Eles oferecem vantagens, como isenção ou redução de impostos, tornando-os mais atraentes para os investidores. Em resumo, são uma forma de investir com incentivos fiscais para impulsionar setores específicos da economia.