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FINANÇAS PESSOAIS

Banco Central anuncia lançamento de nova cédula de R$ 200

O Banco Central informou nesta quarta-feira (29) que o Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou o lançamento da cédula de R$ 200, que terá como personagem o lobo-guará.

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Este post está divido em:

  • Qual a razão de tanta polêmica?
  • Por que criar uma nota de R$ 200 agora?
  • A nota de R$200 equivaleria a uma de R$ 1.200 em 1994

De acordo com a instituição, a nova cédula deverá entrar em circulação no final de agosto, e a previsão é que sejam impressas 450 milhões de cédulas de R$ 200 em 2020. É a primeira vez em 18 anos que o real ganha uma cédula de novo valor. O lançamento da nota de R$ 200 gerou grande repercussão, desde críticas no sentido de que facilitaria lavagem de dinheiro até memes com imagens de como deveria ser a nova cédula do real.

Para além dos memes envolvendo o animal que deveria estampar a nova nota de 200 reais, a medida anunciada pelo Banco Central revela alguns comportamentos recentes do brasileiro, durante a pandemia. A crise provocada pelo novo coronavírus elevou a demanda por dinheiro em espécie – mais brasileiros estão guardando dinheiro em casa, com consequente aumento no número de saques.

A diretora de Administração do Banco Central, Carolina de Assis Barros, afirmou que a nova cédula ainda está em fase final de testes de impressão e que a “boa prática internacional” recomenda que não sejam revelados os elementos da cédula até estar pronta. A divulgação da imagem será feita no final de Agosto.

O lobo-guará tinha sido terceiro colocado em pesquisa feita pelo Banco Central em 2001, na qual a instituição perguntou à população quais espécimes da fauna gostariam de ver representados no dinheiro brasileiro.

Em primeiro lugar, ficou a tartaruga-marinha, usada na cédula de R$ 2. Em segundo, o mico-leão-dourado, incorporado na cédula de R$ 20.

A criação da nota de R$ 200, anunciada nesta quarta-feira (29) pelo Banco Central, faz parte de uma história de raras mudanças na gama de cédulas de real desde o início de circulação da moeda. É a primeira vez, desde 2002, em que um novo valor é instituído.

Qual a razão de tanta polêmica?

Parte da explicação está na surpresa, já que não havia notícias de que o Banco Central estudava lançar a nova nota. A outra parte é explicada pelo “efeito psicológico” que uma nota de R$ 200 pode ter em um país que viveu um grande período de alta inflação, desde meados dos anos 1980 até 1994, quando o Plano Real conseguiu finalmente controlar o processo inflacionário e estabilizar a moeda. A nota com valor muito alto pode trazer para a memória coletiva o susto de que o dinheiro está perdendo valor.

Por que criar uma nota de R$ 200 agora?

O Banco Central diz que a decisão, aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), foi tomada para “atender ao aumento da demanda por dinheiro em espécie que se verificou durante a pandemia de covid-19”.

Em março, a quantidade de dinheiro vivo com a população era de aproximadamente R$ 216 bilhões, segundo o Banco Central. A partir desse momento, esse montante começou a subir rapidamente e hoje está em R$ 277 bilhões. Um dos motivos para o aumento da demanda por cédulas é o que o Banco Central chama de entesouramento, que é o dinheiro guardado em casa.

É inegável que nossa moeda perdeu valor desde que foi lançada. Com isso, faz sentido criar uma nota de valor mais alto para tentar não ficar tanto para trás por conta da desvalorização da moeda. Ou seja: a estreia da cédula era, de certa forma, algo esperado.

O Conselho Monetário Nacional admitiu que a medida já estava prevista em seus planos, mas evitou falar de inflação em suas explicações. Em vez disso, focou nos outros motivos que explicam a criação da nota, bem como o timing de sua implementação. Afinal, a inflação acumulada até influencia no processo, mas há um gatilho que acelerou o lançamento da nota: a pandemia.

A nota de R$200 equivaleria a uma de R$ 1.200 em 1994

A nota de R$ 100 foi lançada em 1º de julho de 1994, quando o Plano Real passou a valer no Brasil. Hoje, 24 anos depois, a inflação acumulada desde esse dia é de 521%, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Na prática, isso significa que uma nota de R$ 100 em 1994 valia o equivalente em bens e produtos a R$ 621. É como se, para corrigir essa distorção com valores arredondados, fosse preciso criar uma nota de R$ 600.

E você, o que achou da nova cédula de R$ 200? Fique por dentro das novidades aqui no nosso blog.

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