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Por onde deve começar os cortes de gastos?

Nos últimos meses foi possível ver grandes mudanças de comportamento dos consumidores e na forma como as famílias lidam com o fluxo de caixa devido às incertezas decorrentes da pandemia, tornando comum os cortes de gastos.

Afinal, ainda não se sabe até onde lidaremos com um mercado recheado de inseguranças, mas mesmo parecendo ser uma atitude simples, pode ser complexa para muitas pessoas.

Entre as principais dificuldades, destaca-se o conhecimento do próprio orçamento e consumo. 

Por onde começar os cortes de gastos?

O primeiro passo para qualquer decisão financeira é analisar e entender como funciona o seu caixa, ou seja, conhecer as despesas e receitas dentro de uma estrutura de orçamento planejado. 

Assim, deve-se conter suas previsões futuras e acompanhamento mensalmente, para evitar endividamento.

Tendo, enfim, o conhecimento do seu orçamento e o controle financeiro, vale certificar-se de incluir o seu consumo. 

Isso porque, é comum lembrar das despesas fixas, como: aluguel, condomínio, água, luz e até as dívidas. Porém, o que muitos esquecem de considerar são as despesas variáveis, sendo o nosso consumo mensal.  

A partir disso, inicia-se o processo mais delicado: o acompanhamento, pois é aqui que muitos passam a se auto sabotar. 

Para que todos os passos anteriores façam sentido, deve-se considerar os meses anteriores e fazer a previsão de despesas e receitas para os meses seguintes. 

O ideal, é fazer um acompanhamento mensal e comparar o previsto com o realizado e montar seu planejamento financeiro por no mínimo um ano. 

Como separar suas receitas e despesas?

Agora que você já sabe os passos para entender suas finanças, chegou o momento de separar cada parte e ver o que está sendo gasto sem necessidade:

Contas fixas

Sim, por incrível que pareça, as contas fixas também são responsáveis por gastos desnecessários, com pagamentos em excesso ou até sem utilidade. 

Por exemplo, despesas com telecomunicações como tv, telefone, celular e internet. 

Muitas pessoas aceitam um pacote mensal com serviços que não aproveitam ou seja necessário em nome da promoção. Ou ainda um cliente novo pague menos que um antigo. 

Outro serviço comum de ver gastos sem utilidade são as tarifas bancárias, taxas e anuidades bancárias que são descontados automaticamente. 

Sempre tente negociar os valores desses serviços e buscar por preços e condições que melhor atendam às suas necessidades reais. 

Contas variáveis

Isso exige mais atenção e controle, são todo o consumo extra do mês, como alimentação, transporte, lazer, estética, compras e presentes. 

Nesse caso, o ideal é que seja pré-definido o valor mensal para essa categoria, além de ser feito um acompanhamento para garantir que seja cumprido. 

Vale ressaltar que para isso, é importante ser realista e não estabelecer metas impossíveis que não será capaz de cumprir. 

Então, estabeleça uma meta e defina quais serão as prioridades já ciente de que esse será o valor total para esse tipo de consumo.

Dívidas

Para o caso de haver dívidas, estas não devem entrar nem nos gastos fixos e nem nos variáveis, mas sim em uma categoria exclusiva. 

Isso porque o objetivo é cortar com a categoria o quanto antes. 

Para isso, você irá analisar dentro do seu controle qual valor disponível para arcar com as dívidas sem se afundar em outras.

Para isso basta somar o total de receitas mensais, subtrair todas despesas fixas (não considerar dívidas), subtrair o valor direcionado para consumo variável. 

Desta soma, deverá ocorrer uma sobra que no caso será o valor máximo que caberá em seu orçamento mensal para dívidas de maneira equilibrada. 

Uma vez conhecido este valor, é necessário analisar o endividamento e buscar formas de encaixar neste valor mensal, substituindo dívidas caras por dívidas mais baratas ou diminuindo parcelas esticando o prazo.

Investimentos

Considerando ser um momento de cortes, talvez não seja o momento de manter investimentos mensais como previdência privada ou título de capitalização, por exemplo.

Esse tipo de produto deve ser pausado ou cancelado até que o endividamento seja tratado e o orçamento volte ao equilíbrio.

Lembrando que, são medidas para tornar sua vida financeira equilibrada para que o quanto antes seja possível voltar aos investimentos sem que a saúde financeira seja prejudicada. 

E agora?

Bom, agora que tudo já está feito: repita!

O orçamento é uma constante, assim como os gastos. Ou seja, para que haja equilíbrio é importante revisar sempre para certificar-se que tudo segue conforme o planejado. 

Você pode contar com as dicas do blog e das redes sociais da Plano para fazer cortes de gastos e acompanhamento, ou ainda falar com um de nossos consultores para tratar do seu caso de forma exclusiva. 

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